As políticas e leis que regem os trabalhadores rurais estão sofrendo transformações com a reforma trabalhista. Mas você sabe de que forma o trabalho no campo será impactado?

Segundo os dados colhidos pelo IBGE em 2015, cerca de 13,5 milhões de pessoas trabalham no meio rural. Desse número, 12% tem carteira assinada, 17% trabalham informalmente a partir de acordos verbais ou temporários e 68% compõem a agricultura familiar.

A categoria sofrerá reflexos como a possibilidade de alterações na jornada de trabalho e intervalos, mudanças no prazo temporário de contrato, pagamento do tempo e transporte entre casa e trabalho e outros.

Um dos principais objetivos da reforma trabalhista é diminuir a informalidade nas relações de trabalho rural, dessa forma o trabalhador deve ser remunerado com salário mais moradia ou parte da produção local, flexibilidade de horários de acordo com negociações entre empregador e empregado, pagamento de hora extra a partir de 8h trabalhadas, limitando o trabalho até 12h diárias. A lei também assegura o trabalhador do campo que trabalhar por 18 dias seguidos e que trabalhe distante de casa, tenha folga prolongada para usufruir com a família pelo restante dos dias do mês.

É necessário entender e estar atento sobre as políticas que influenciam o trabalho, principalmente para utilizar esse conhecimento e clareza a favor do agronegócio. O estabelecimento de parcerias e entendimento da agricultura familiar, por exemplo, trazem grandes impactos à economia rural, bem como, fortalecimento do setor. O EAD SENAR Goiás realizou estudos sobre a atuação das políticas públicas e observou a importância para o processo de crescimento da propriedade rural. Esse conhecimento foi sintetizado e armazenado em um curso EAD gratuito, oferecido pelo EAD SENAR Goiás, com a duração de 20h. O curso de Influência das Políticas Governamentais no Agronegócio é acessível, prático e gratuito. Acesse aqui para fazer a sua matrícula e para saber mais!